Taça só é Taça quando existem surpresas e este fim de semana houve Taça de Portugal. Começou no sábado com o jogo entre a Oliveirense e o Porto, ou melhor, no sábado não houve surpresa nenhuma porque já todos sabíamos que o jogo ia ser adiado.
O Jesualdo passou a semana toda a chorar e a dizer que o terreno de jogo da Oliveirense era impróprio para a prática do futebol, comparando-o a uma piscina olímpica devido à quantidade de água que ela metia. E visto bem até que têm razão porque para meter água já chega o Mariano em todos os jogos.
No domingo sim foram dias de surpresas. E foram várias. Começou com as vitórias do Freamunde, Aliados e Beira-Mar frente a equipas do primeiro escalão do nosso futebol.
E no meio de tantas vitórias surpreendentes até o Sporting conseguiu ganhar. Carvalhal até deve de ter pensado que mais valia ter ficado em casa a ver o jogo pela TV, sentado no seu sofá com as mantas no quentinho em vez de estar ali a sofrer quase 60 minutos. O jogo nem começou com surpresas porque o Sporting começou a perder. Depois sim vieram elas. O Sporting conseguiu virar o marcador a seu favor e marcar quatro golos. E no meio desses quatro golos até o Miguel Veloso marcou dois.
Mas o domingo só acabou com a derrota inesperada do Benfica frente ao Guimarães. Foi a primeira derrota do Benfica no Estádio da Luz esta época e logo num jogo a eliminar contra uma equipa que há dois anos atrás já tinha feito a mesma coisa e pelo mesmo resultado. Bastava aos sócios e adeptos benfiquistas terem ficado em casa e pedirem à Benfica TV para repetirem esse jogo. Esses sim podiam ter ficado no sofá com a mantinha no quentinho em vez de irem ao estádio.
Quem deveriam de ter ficado em casa, como eu fiz, foi os sócios e adeptos do Vitória de Setúbal. Mais se sabia que não iam a Braga fazer nada. E se foram lá para levar três, bem que os jogadores (se é que os posso chamar assim!) também podiam ter aproveitado e ficavam em casa que o resultado era o mesmo.
Fica então apenas adiado o jogo entre a Oliveirense e o Porto, para um dia a determinar já se sabe por quem. Parece-me a mim que com mais um bocadinho de choro por parte do Jesualdo e o jogo nem será realizado no estádio da Oliveirense!
Carrega Benfica!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Carvalhal no Sporting!
Já não é nenhuma novidade mas estava à espera que passasse uma semana para saber se Bettencourt falava mesmo a verdade: Carvalhal é o novo treinador do Sporting, o sucessor do Paulo Bento Forever.
A notícia apanhou todos de surpresa, e quando digo todos incluo o próprio Carvalhal, mas depois de pensar um pouco cheguei à conclusão que para uma equipa que apresenta no onze titular um André Marques e um Pedro Silva, ter no banco um Carvalhal ao lado de um Saleiro ou de um homem golo como é o Caicedo não pode espantar ninguém.
A maioria dos sportinguistas preferiam um outro treinador e muito se falou no nome de Villas-Boas, um treinador com um curriculum invejavél. Tentando ser o mais resumidamente possível: uma vitória, dois empates e uma derrota pela Académica.
Uma coisa era certa, se esse negócio se tivesse chegado a concretizar Villas-Boas chegaria ao Sporting com um curriculum bem mais vasto do que Paulo Bento quando passou de treinador dos júniores para os séniores, ao qual eu sempre chamei a isso de “tacho”, e dos grandes.
Algo nunca visto em Portugal foi a não apresentação de Carvalhal aos sócios e adeptos do Sporting ou então a apresentação da mesma via Internet. No entanto esta ideia não é de agora, já há muito tempo que Bettencourt tinha pensado em jogos à porta fechada e divulgar os resultados dos jogos do Sporting apenas pela Internet para poupar Paulo Bento às muitas assobiadelas que ouviu nos últimos meses. Contudo entendeu que esta não era uma má ideia para a apresentação de Carvalhal desde logo poupando-o também, às muitas assobiadelas que este iria ouvir logo na sua apresentação.
Carvalhal terá agora o maior desafio da sua carreira, o qual não deixa de ser parecido com todos os outros que já teve. Tentar arranjar resultados positivos para que a sua equipa faça um campeonato tranquilo e que com alguma sorte, quem sabe, terminar num dos lugares de acesso à Liga Europa.
Mas não será esse o seu principal objectivo. Esse passará pela conquista da Taça da Liga. Sendo que Carvalhal têm como único título no seu curriculum uma Taça da Liga, e logo ganha contra o Sporting, e o Sporting têm duas presenças na final e nenhuma vitória, parece-me óbvio que seja essa a grande meta para esta época.
Para consolar os adeptos leoninos deve ser mais do que suficiente.
Força Carvalhal!
A notícia apanhou todos de surpresa, e quando digo todos incluo o próprio Carvalhal, mas depois de pensar um pouco cheguei à conclusão que para uma equipa que apresenta no onze titular um André Marques e um Pedro Silva, ter no banco um Carvalhal ao lado de um Saleiro ou de um homem golo como é o Caicedo não pode espantar ninguém.
A maioria dos sportinguistas preferiam um outro treinador e muito se falou no nome de Villas-Boas, um treinador com um curriculum invejavél. Tentando ser o mais resumidamente possível: uma vitória, dois empates e uma derrota pela Académica.
Uma coisa era certa, se esse negócio se tivesse chegado a concretizar Villas-Boas chegaria ao Sporting com um curriculum bem mais vasto do que Paulo Bento quando passou de treinador dos júniores para os séniores, ao qual eu sempre chamei a isso de “tacho”, e dos grandes.
Algo nunca visto em Portugal foi a não apresentação de Carvalhal aos sócios e adeptos do Sporting ou então a apresentação da mesma via Internet. No entanto esta ideia não é de agora, já há muito tempo que Bettencourt tinha pensado em jogos à porta fechada e divulgar os resultados dos jogos do Sporting apenas pela Internet para poupar Paulo Bento às muitas assobiadelas que ouviu nos últimos meses. Contudo entendeu que esta não era uma má ideia para a apresentação de Carvalhal desde logo poupando-o também, às muitas assobiadelas que este iria ouvir logo na sua apresentação.
Carvalhal terá agora o maior desafio da sua carreira, o qual não deixa de ser parecido com todos os outros que já teve. Tentar arranjar resultados positivos para que a sua equipa faça um campeonato tranquilo e que com alguma sorte, quem sabe, terminar num dos lugares de acesso à Liga Europa.
Mas não será esse o seu principal objectivo. Esse passará pela conquista da Taça da Liga. Sendo que Carvalhal têm como único título no seu curriculum uma Taça da Liga, e logo ganha contra o Sporting, e o Sporting têm duas presenças na final e nenhuma vitória, parece-me óbvio que seja essa a grande meta para esta época.
Para consolar os adeptos leoninos deve ser mais do que suficiente.
Força Carvalhal!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
África do Sul 2010
Para quem pensou ser impossível Portugal qualificar-se para o Mundial de 2010 com Duda e Paulo Ferreira a laterais enganou-se. A selecção de todos nós como é apelidada por alguns, não por todos como ficou bem visível nesta campanha, fez um excelente jogo contra todas as expectativas dos adeptos bósnios e de muitos portugueses.
A chegada de Portugal à Bósnia não podia ter sido mais agradável. Alguns insultos e gestos com as mãos por parte dos adeptos bósnios na direcção dos jogadores portugueses devem de ter trazido à memória de como é divertido conduzir em hora de ponta nas estradas portuguesas. Português que é português não terá visto aquilo de outra maneira senão como meros cumprimentos.
Na deslocação para o estádio algumas garrafas de água foram lançadas em direcção ao autocarro da nossa selecção, o que permitiu ver que afinal os bósnios até mostraram ser um povo simpático. Para um país que vive todos os dias sobre um clima de instabilidade e alguma guerra interna, as garrafas de água aos olhos dos jogadores portugueses pareceram rosas.
Um pouco mais grave mas muito oportuno foi a assobiadela monumental que se fez sentir na altura em que A Portuguesa, o hino nacional português, se começou a ouvir no estádio. Oportuno porque com o enorme barulho evitou-se ouvir a tentativa de Liedson, Pepe e Deco cantarem o nosso hino em versão fórro.
Um dos homens do jogo, Raúl Meireles, podia ter feito o jogo da sua vida se tivesse transformado em golo todas as oportunidades de que dispôs. A certa altura até pensei mesmo que estava a ver um jogo do Sporting, tal não era a quantidade de bolas falhadas ali à boca da baliza, onde qualquer Caicedo marcaria. Talvez não!
Quem também parou para festejar logo após o apito do árbitro a nossa vitória foram os postes das duas balizas do Estádio da Luz, que ainda se encontravam a tremer desde sábado passado. As duas barras e um poste da Luz fizeram muito bem o seu trabalho arriscando-me mesmo a dizer que foram eles os nossos melhores jogadores deste play-off.
Força Portugal.
A chegada de Portugal à Bósnia não podia ter sido mais agradável. Alguns insultos e gestos com as mãos por parte dos adeptos bósnios na direcção dos jogadores portugueses devem de ter trazido à memória de como é divertido conduzir em hora de ponta nas estradas portuguesas. Português que é português não terá visto aquilo de outra maneira senão como meros cumprimentos.
Na deslocação para o estádio algumas garrafas de água foram lançadas em direcção ao autocarro da nossa selecção, o que permitiu ver que afinal os bósnios até mostraram ser um povo simpático. Para um país que vive todos os dias sobre um clima de instabilidade e alguma guerra interna, as garrafas de água aos olhos dos jogadores portugueses pareceram rosas.
Um pouco mais grave mas muito oportuno foi a assobiadela monumental que se fez sentir na altura em que A Portuguesa, o hino nacional português, se começou a ouvir no estádio. Oportuno porque com o enorme barulho evitou-se ouvir a tentativa de Liedson, Pepe e Deco cantarem o nosso hino em versão fórro.
Um dos homens do jogo, Raúl Meireles, podia ter feito o jogo da sua vida se tivesse transformado em golo todas as oportunidades de que dispôs. A certa altura até pensei mesmo que estava a ver um jogo do Sporting, tal não era a quantidade de bolas falhadas ali à boca da baliza, onde qualquer Caicedo marcaria. Talvez não!
Quem também parou para festejar logo após o apito do árbitro a nossa vitória foram os postes das duas balizas do Estádio da Luz, que ainda se encontravam a tremer desde sábado passado. As duas barras e um poste da Luz fizeram muito bem o seu trabalho arriscando-me mesmo a dizer que foram eles os nossos melhores jogadores deste play-off.
Força Portugal.
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